Programa – Eixo 6

Programa – Eixo 6

ANO PROFISSIONAL JÚNIOR E ACESSO À OPP

Dignificar o Ano Profissional Júnior (APJ) e assegurar critérios de exigência no acesso à profissão implica apoiar quem se inicia neste processo. Nesse sentido, propomos:

  1. Rever o Regulamento do APJ, estabelecer incentivos e disponibilizar uma base de dados de Orientadoras/es, de modo a aumentar o seu número, acessibilidade e disponibilidade.
  2. Envolver as Delegações Regionais na dinamização, identificação e validação de locais de acolhimento do APJ, bem como acompanhamento e integração de Psicólogas/os Juniores.
  3. Reforçar a equipa de acompanhamento do APJ para que possa apoiar e monitorizar de forma próxima as/os Psicólogas/os Juniores e as entidades que as/os acolhem, garantindo que desempenham as funções inerentes ao seu Projeto de APJ, o respeito pela sua autonomia técnica e científica, bem como a identificação de situações passíveis de denúncia às autoridades competentes, e de modo a agilizar o seu funcionamento, autonomia e capacidade de resposta.
  4. Disponibilizar aconselhamento jurídico às/aos Psicólogas/os Juniores, Profissionais de Psicologia e Orientadoras/es.
  5. Rever os critérios e procedimentos de avaliação do APJ, incluindo o papel da avaliação por parte de quem orienta.
  6. Reforçar o papel da/o Provedor/a da/o Psicóloga/o Júnior ao longo de todo o processo inerente ao acesso, decurso e validação do APJ.
  7. Rever os procedimentos de validação do APJ e respetivos relatórios (de progresso e relatório final), no sentido de garantir a sua qualidade e adequação.
  8. Atualizar o modelo da formação de acesso à OPP:

– Disponibilizar módulos de desenvolvimento pessoal, para que as/os Psicólogas/os Juniores possam gerir as suas dificuldades e potenciar os seus pontos fortes, promovendo as competências necessárias à procura de emprego e à prática profissional, como comunicação e utilização das redes sociais;

– Autonomizar o apoio ao empreendedorismo para as/os Psicólogas/os Juniores orientadas/os para criação do próprio emprego;

– Rever os critérios e procedimentos de contratação de Formadores/as.

  1. Fazer um controlo da qualidade dos locais de realização do APJ, recolhendo a avaliação das entidades acolhedoras pelas/os Psicólogas/os Juniores e Orientadoras/es e disponibilizando indicadores de qualidade em função da experiência formativa proporcionada por essas entidades.
  2. Negociar com a tutela o apoio financeiro à realização do APJ em entidades públicas e reivindicar a sua realização na administração pública (ex., hospitais, escolas, autarquias), à semelhança de outras classes profissionais.
  3. Articular com a ANEP temas e iniciativas que sejam do seu âmbito de atuação.
  4. Disponibilizar apoio e recursos explicativos (como tutoriais e serviços de informação) que facilitem o acesso à OPP.
  5. Abrir a plataforma bolsa emprego a Psicólogas/os Juniores e criar uma bolsa de oportunidades para candidatos/as ao Ano Profissional Júnior.

 

Para mais informações consulte o programa completo neste link: https://www.psis-pelos-psis.pt/programa/