Mónica Botelho
Doutorada em Psicologia Aplicada, na área do conhecimento da violência e justiça.
Exerce prática clínica privada de consulta psicológica desde 1995 e em psicologia forense atuando na avaliação e intervenção de vítimas e ofensores desde 2009.
Publicou artigos e capítulos sobre homicídio e decisão judicial.
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- Porque me condidato?
A Ordem dos Psicólogos Portugueses foi um projeto sonhado e aspirado por muitos de nós, certos que promoveria a autorregulação e credibilização da profissão, respeitando princípios como a transparência, a descentralização administrativa, equidade e solidariedade entre os seus membros. Decorridos doze anos, muitos de nós, onde me incluo, sentimo-nos como meros pagadores de cotas, distantes de um organismo que pensávamos que nos aproximaria. Este sentimento, implicou que muitos psicólog@s se desvinculassem ou nunca realizassem o processo de candidatura à Ordem. Assistimos, também com angústia, aos novos colegas a passarem o verdadeiro “Cabo das Tormentas” para se tornarem membros, através de um processo oneroso e pouco equitativo. O que me move a pertencer a esta lista é esperança na mudança! Porque acredito acima de tudo no carácter, seriedade, percurso profissional e académico da nossa candidata, Sónia Rodrigues, que tenho o privilégio de conhecer. Porque sei que somos capazes de fazer melhor! Porque conheço o trabalho de muitos elementos da Lista A e sei que é valido, competente e revelador de empenho. Porque também sei que não procuramos qualquer forma de protagonismo ou ganho pessoal. Estamos disponíveis para trabalharmos em prol de tod@s @s noss@s colegas e da comunidade! Porque já é tempo da nossa profissão ser credibilizada e as nossas necessidades reais serem ouvidas e atendidas. Porque está na hora da mudança!