André Delgado
Mestre em Psicologia Clínica e da Saúde pela Escola de Psicologia da Universidade do Minho.
Psicologia Clínica.
Psicólogo em NeuroPsy-Madeira.
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- Porque sou candidato?
Terminei a licenciatura em Psicologia na Universidade da Madeira, em 2011, e o Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde pela Universidade do Minho, em 2013.
Em 2014, iniciei o estágio profissional no Núcleo Regional da Madeira da Liga Portuguesa Contra o Cancro, após o qual me tornei Membro Efetivo da OPP. Em 2016, trabalhei como psicólogo na Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo – Madeira (APPDA-Madeira), no Núcleo do Porto Santo.
Ambas as experiências foram programas de empregabilidade do Instituto de Emprego da Madeira, com a duração de 9 meses. Destas, ficaram muitas aprendizagens, amor à profissão e, também, a sensação amarga de que, terminados os estágios nestas IPSS, estava a abandonar instituições que tanto precisam de psicólog@s mas não possuem os meios para @s empregar.
Seguiram-se mais dois anos de candidaturas espontâneas e de procura ativa de emprego na área da psicologia, durante os quais participei em outros projetos.
Já em 2019, comecei a dar consultas por conta própria e tornei-me colaborador da NeuroPsy-Madeira, um serviço de avaliação e intervenção neuropsicológica e clínica que se desloca ao domicílio, a clínicas, consultórios e IPSS na Região Autónoma da Madeira, atividade que mantenho até a atualidade.
O convite a aderir à Lista A – Psicólog@s pel@s Psicólog@s como Candidato Suplente à Assembleia de Representantes pela Madeira veio por surpresa – afinal, sou apenas um já-não-tão-jovem psicólogo ainda em início de carreira – pensei, considerando os anos passados à procura de estágios profissionais e ofertas de emprego, que são escassos e altamente competitivos. Bastaram alguns minutos de conversa com a Sónia Rodrigues, candidata a Bastonária da OPP pela Lista A, para compreender que eu estava a integrar uma equipa de psicológ@s diversificada, que vê a psicologia e @s psicólog@s em Portugal nos seus multifacetados contextos e experiências. Compreendi também que a minha experiência refletia a realidade de muit@s psicólog@s no nosso país, e que essa era uma voz que se deveria fazer sentir na OPP – a voz de quem terminou a sua formação académica e quer, tão desesperadamente, ser Psicólog@.
Foi nesse contexto de diversidade que @s psicólog@s que integram a Lista A – Psicólog@s pel@s Psicólog@s definiram colaborativamente um conjunto de medidas e propostas que acredito serem fulcrais para o desenvolvimento profissional de tod@s @s psicólog@s em Portugal, e para o melhoramento da Ordem que @s representa.
Destas medidas destaco: A redução da quota mensal (12€ para 10€) e a criação de uma quota social (redução de 50%), de forma a permitir a inclusão de tod@s @s psicólog@s, inclusive aqueles/as com rendimentos reduzidos; A criação de Testotecas nas Delegações Regionais e de uma plataforma colaborativa de instrumentos de avaliação e intervenção psicológica validados para a população portuguesa, de modo a que @s psicólog@s tenham acesso a ferramentas indispensáveis ao desempenho da profissão e possam exercer a sua profissão com os melhores meios e credibilidade; A transmissão online em direto e a disponibilização das atas das Assembleias de Representantes, para que @s psicólog@s membros da OPP tenham conhecimento das propostas e decisões que são tomadas em seu nome; A criação de espaços de encontro, partilha e intervisão, assim como de uma bolsa de Supervisores/as devidamente habilitad@s e disponíveis para a realização de serviço on-line, para que tod@s @s psicólog@s do país tenham acesso a um serviço cujo intuito é o de facilitar e promover a formação, desenvolvimento contínuo, bem-estar e autocuidado dos profissionais, bem como a qualidade e segurança da prática profissional da Psicologia, junto dos cidadãos.
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